terça-feira, 18 de maio de 2010

Vigiada... ela é vigiada


  Ela é vigiada, mas nem sabe, pede conselho. Dentro dela, não se vê, nada além de um vazio, que não era mais vazio até então. Não tinha mais dúvidas, e sabia o que queria, ela sabia sim, ela sabe ainda. Em textos corridos ela tenta, mas não adianta, e desmancha secretamente nas lágrimas, não quer sofrer, mas não consegue evitar, acha que vai perder.
   Ela pensou: - Procurarei alguém para desabafar. E ela procurou, desabafou, não sabe se adiantou, não parece adiantar. É, não quer é mais amar. Ela nunca amou. No seu desabafo, com amigo do sexo oposto em um bar, surge então assuntos importunos, garoto que provavelmente não quer saber o que ela sente, quer sanar essa mágoa de um jeito simples,diferente. E porquê não ? Mas com um amigo não quer, não há vontade alguma com ninguém então.
   As suas vontades, pobre coitada, despejam-se pelo ar, dissolvem-se na chuva, e só fica a vontade que guardou no coração, a vontade que parece naum querer sanar. E sente isso por alguém que não conhece, alguém que não parece amar.
   Algo que não é claro, e ela tenta enxergar, quer seu amor correspondido, custe o que custar...
   Se pudesse, zeraria o cronômetro...Começava de novo... Só que ainda vai tentar...

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