sexta-feira, 21 de maio de 2010

A carta...


Querida...


Como poderia ser ? Se desprender ? Como se faz?
 Não dá mais e sofrer ? Praquê ?
Antes disso se sabia viver, sem correr atrás, tanto faz.
 Você sabe aonde me encontrar,
se me amar, se for capaz.
Em pensar, já é demais, cansei vou parar.
 Pouco tempo pra dizer, é normal, sem igual.
Embarca e me ver dando tchau.
Meu coração amoleceu, e doeu.
 Parabéns, conseguiu, o que queria e fugiu, tudo bem.
Desisto e finjo que não existiu, e depois, quem sorriu?
Ouço a música pra recordar, e pensar,
se foi bom, e foi ruim, assim, não sei se quero isso pra mim...
Outras vidas e um recomeço, não me conheço.
Cantavam os pássaros pra mim : sorria sem fim!
E o que importava, está  indo embora, e agora ?
Sempre chora.
Vamos se ver outra hora, sem demora?
Acho que te amo...
Com carinho... De Fulano !

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