quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Doce era...

...aquele encanto, tão falso
tão assustador de tanto amor
Era amor, mas não era de verdade
Era só costume na realidade

Intimidade não existia
Amigos tornaram-se, por lealdade
E insistia no que nem se quer queria,
Era costume, vivência, naturalidade
Café sem açúcar, arreviria

Encontros inesperados
Telefonemas e magia
Olhares salgados, abraços e afagos
Se não falasse choraria

Angústia de um amor
Brinquedos quebrados, garrafas vazias
Só porque lembrou daquele beijo curador
Lembrava daquele amor, que outro amor trazia